terça-feira, 1 de setembro de 2020

Crônicas da Cidade Pandêmica: Os falsos profetas



Dizem que as pessoas devem buscar sua espiritualidade, para tentar entender melhor esse mundo. Nisso tudo, existem vários caminhos  e estradas para um vivente seguir. Budismo, espiritismo, catolicismo, protestantismo... e eses são apenas os nomes que eu pude lembrar. A quantidade de opções espírituais para as pessoas é enorme, talvez tão grande e variada quanto o próprio tempo histórico. 

Dentro desses, é fatal que hajam favoritos - e que hajam os que forçam sua forma de louvor como a única certa. De fato, é o que mais tem acontecido nesses tempos, e quando digo esses tempos, quero dizer "desde o começo da humanidade". O próprio cristianismo não chegou ao ponto que está hoje somente pela caridade e pela boa propaganda: houve ali muita morte dos "impuros" para ascensão desta religião. 

Evidentemente, é preciso dizer que esta imposição não é a história toda destes caminhos religiosos. Contudo, hoje em dia, ela é a norma, não a exceção. Especialmente no nosso Brasil varonil, pessoas forçam em nós suas crenças, e forçam nas leis ao redor seus pontos de vista, como se fossem eles os úncos certos. Não precisamos nem voltar muito atrás para ver exemplos disso: Alguns dias atrás, havia uma corrente de ditos "cristãos" tentando impedir o aborto de uma menina de 10 anos, chamando médicos de assassinos. As mesmas pessoas, diga-se, que pregariam o perdão para o estuprador desta mesma menina. 

Ou talvez um outro exemplo melhor seja a verdadeira corrente de ódio e perversidade que a pastora Flordelis armou com sua própria família, algo que culminou no assassinato do seu esposo, com a participação de seus filhos. Uma mulher, diga-se, que pregava aos quatro ventos que era a mais moral. Como muitos aliás, que se vestem do manto da cristandade, que é na verdade a coisa mais falsa e hipócrita possível nesses dias. Se me permitem dizer, enquanto católico relapso que sou (e bem mais cristão que esses que por aí expõe), conheço literalmente satanistas que são muito mais dignos do reino dos céus que essa cambada de pastores e padres podres. 

É isso que eu tinha a dizer. Que caiam os pedaços de bosta humanos que se dizem conhecedores dos caminhos de iluminaçãi; que a humanidade encontre sua gnosis sem precisar, nunca mais, de falsos messias e práticas torpes. Que haja a LUZ. 



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