quarta-feira, 17 de junho de 2020
Crônicas da Cidade Pandêmica: O Desafino Ortográfico
Eu sou um homem injusto, admito. Muitas vezes disse, ou deixei a entender, que minha principal leitora era minha amada esposa, Aline Garcia; pois venho aqui em público me desmentir, e dizer que tenho como fiéis leitores, também meu pai e minha mãe (que inclusive comenta direto aqui no blog, OI MAMÃE). Meu pai, caso o leitor não saiba, é um escritor nas terras nortistas distantes, um grande escritor, diga-se. E minha mãe é uma grande professor de português, e atual gastróloga em formação. Sortudo sou eu, que tenho a vantagem de experimentar suas receitas quando ela consegue vir aqui me visitar, em Sampa, essa terra cinza.
Pois foram justamente eles que me alertaram de uma coisa acontecendo nestas crônicas: tenho cometido erros por aqui. É bom que se diga, não foi algo dito em tom de crítica: antes, foi uma observação deles, leitores atentos que são, para o ritmo dos textos aqui. Pois, poucos sabem, eu basicamente só vou escrevendo os textos e publicando. Existe pouca ou nenhuma revisão nesses escritos, e de fato, se você olhar algumas crônicas para trás, verá alguns (ou muitos) erros de ortografia neles.
Isso ocorre porque escrevo com o calor da emoção, admito: nunca realmente me planejo para escrever aqui, e em geral a única coisa que eu tenho de antecipado é o tema da crônica. Esta, por exemplo, me surgiu na segunda feira, quando conversei via ligação whatsapp com meus pais. Antigamente, eu ainda fazia uma espécie de rascunho no meu caderno, mas com o tempo percebi que acabava perdendo a energia para publicar aqui. Isso é algo que ainda estou trabalhando; a concentração e a energia necessárias para produzir ficção.
Mas justamente por isso, eu acho que este blog tem sido um grande aprendizado, e eu tenho tomado mais cuidado aqui, para que o deleite de meus leitores mais fieis não seja afetado. Afinal, como bons brasileiros que somos, temos o ritmo no sangue, e quando ele quebra, o que nos resta, senão tropeçarmos no texto, e esperar a próxima música? Então, fica aqui o meu relato, e meu pedido para os prezados leitores, quando verem algum erro por aqui, me perdoarem: trata-se menos de um descuido de técnicas, e mais um afã de passar logo para o papel os sentimentos que afloram no peito.
E tennhdo ditpo!
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Esse é o CRONISTA!
ResponderExcluirAproveita a "chamada" e escreve sua crônica do dia,ou melhor,da madrugada.